Prefeitura ganhou menção honrosa pelo trabalho desenvolvido pelo Ambulatório Trans, unidade que atende pessoas transsexuais
Hortolândia conquista reconhecimento em âmbito estadual na área da saúde. A Prefeitura ganhou uma menção honrosa pelo trabalho desenvolvido por meio do Ambulatório Trans. A honraria foi concedida ao município no 38º Congresso do Cosems (Conselho dos Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo), realizado em Santos, na semana passada.
De acordo com a Secretaria de Saúde, Hortolândia foi um dos 15 municípios que receberam a menção honrosa. A cidade apresentou nove projetos no congresso. Os projetos ficaram em paineis instalados numa área expositiva no local do evento.
Os projetos apresentados foram os seguintes:
– Educação, promoção e cuidado em odontologia na escola
– O impacto da educação permanente nas demandas desafiadoras cotidianas da saúde pública
– Implantação de um serviço ambulatorial para pessoas transsexuais em uma cidade do interior paulista
– Luz, do desamparo à criação: O cuidado ao adolescente em vulnerabilidades
– Incluir e conviver: Que todos estejam onde quiserem estar!
– Teatro na escola, uma parceria entre saúde e educação no combate aos mitos sobre a vacinação
– Educação continuada: estratégia qualificadora para profissionais da Vigilância Sanitária
– Análise de documentos para licenciamento sanitário em Hortolândia/SP
– Ações educativas para melhora das condições sanitárias em fábricas de pão de queijo em Hortolândia
AMBULATÓRIO TRANS
Hortolândia conquistou a menção honrosa com o trabalho realizado pelo Ambulatório Trans. A unidade fica dentro do CEI (Centro Especializado em Infectologia), antigo Amdah (Ambulatório Municipal de DST/Aids de Hortolândia), órgão da Secretaria de Saúde, localizado na avenida Thereza Ana Cecon Breda, 1.115, Vila São Pedro. De acordo com a coordenadoria da unidade, o ambulatório atende atualmente mais de 60 pacientes.
O ambulatório oferece atendimento especializado para o público transsexual. Um dos focos do ambulatório é a oferta do tratamento hormonal, também chamado de terapia hormonal ou hormonioterapia. O tratamento é um dos procedimentos disponíveis para pessoas trans que queiram fazer a transição de gênero. Pessoa trans é aquela que não se identifica com as características sexuais biológicas de nascença.
Para atender de forma adequada e segura pacientes trans que desejam fazer a terapia, o ambulatório conta com uma equipe de 11 profissionais médicos de diferentes especialidades, dentre as quais, psiquiatria, psicologia, farmacêutica, infectologia, endocrinologia, assistência social e enfermagem.O ambulatório foi inaugurado em 2024. Em março deste ano, a unidade completou seu primeiro ano de funcionamento.