Profissionais da Educação participaram, nesta quinta-feira (22/05), do Fórum “Diálogos na Educação”
Hortolândia participou, nesta quinta-feira (22/05), da 4ª edição do Fórum “Diálogos na Educação, em Piracicaba, levando como destaque a exposição “Máscaras Africanas”, que busca, por meio da linguagem artística, valorizar a cultura, a história, a ancestralidade e a identidade do povo brasileiro. As obras, que já foram exibidas no Novo Paço e nas escolas municipais, impactando cerca de 14,5 mil alunos, foram confeccionadas por professores de arte da rede municipal de ensino.
Além do destaque artístico, cerca de 80 profissionais da educação de Hortolândia participaram ativamente do evento, dentre eles, gestores(as) escolares, integrantes da supervisão educacional e coordenadores(as) pedagógicos do CFPE (Centro de Formação dos Profissionais da Educação) “Paulo Freire”. O Fórum “Diálogos na Educação”, promovido pelo Instituto EP, é voltado a educadores da rede pública, que atuam na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Neste ano, o evento foca nas relações humanas e na escuta sensível no contexto escolar, tendo como tema central “Humanizar para se entender”. A programação inclui ainda a premiação do Concurso Cultural “Boas Práticas na Educação”.
Saiba mais sobre a exposição “Máscaras Africanas”
A exposição é composta por 27 obras, cuidadosamente confeccionadas com juta, contas de madeira, ráfia natural, fio de sisal, barbante, búzios, argolas e outros materiais, por meio do emprego de técnicas diversas, tais como recorte, colagem, pintura e amarrações, dentre outras. Elas expressam, por meio de formas, cores e simbolismos, a riqueza das culturas africanas e sua profunda influência na formação da identidade brasileira.
Segundo o curador da mostra e coordenador pedagógico do CFPE “Paulo Freire”, Adelson dos Santos, a exposição valoriza a diversidade cultural e convida os visitantes a refletirem sobre a ancestralidade negra e sua importância na construção da sociedade. As máscaras foram criadas com técnicas variadas e materiais acessíveis, explorando o potencial expressivo da arte como ferramenta de educação, respeito e reconhecimento das raízes afro-brasileiras.
“Participar do Fórum com a exposição ‘Máscaras Africanas’ é uma forma de mostrar o quanto a arte pode ser uma ponte entre a escola e a ancestralidade. Cada máscara carrega um símbolo, uma história, um chamado à reflexão sobre nossas raízes. É muito significativo ver esse trabalho, feito com tanto cuidado pelos professores da nossa rede, ganhando visibilidade em um evento tão importante”, afirma Santos.