Unidades de ensino do município atendem 615 estudantes com Transtorno do Espectro Autista
Uma série de atividades voltadas à sensibilização e à conscientização sobre o TEA (Transtorno do Espectro Autista) marcou, nesta quarta-feira (02/04), a rotina pedagógica das 60 unidades escolares da rede municipal de ensino de Hortolândia.
A iniciativa da Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, buscou ampliar o conhecimento da comunidade escolar sobre o tema, promovendo inclusão, respeito e empatia.
Segundo a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, as atividades contaram com o apoio da equipe pedagógica, gestores escolares e famílias. Atualmente, a rede atende cerca de 615 crianças e estudantes com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista, garantindo a eles uma educação inclusiva e ações que, diariamente, contribuem para a construção de uma sociedade mais informada, acolhedora e consciente sobre o autismo.
Celebrado no dia 2 de abril, o Dia Mundial do Autismo foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em dezembro de 2007 para promover a conscientização acerca do tema. Para marcar a data, houve rodas de conversa com os pais, apresentações musicais, leitura de livros temáticos, contação de histórias para as crianças e demais estudantes, além da distribuição de folhetos informativos e palestras educativas, dentre outras ações. A mobilização contou com o engajamento de professores, alunos e familiares, fortalecendo o compromisso com uma educação mais inclusiva.

Na Emei “Humberto de Amorim Lopes”, no Jd. Santa Amélia, 223 crianças participaram de contação de histórias, seguida de um bate-papo sobre o autismo dentro das salas de aula. Como parte da atividade, cada turma elaborou uma peça para compor um grande painel coletivo, simbolizando a união e o respeito à diversidade.
Já na Emeief “Sebastiana das Dores Moura”, na Vila Real, 458 crianças e demais estudantes produziram braceletes temáticos e carimbaram suas digitais em uma árvore, representando a valorização das diferenças e a construção de uma sociedade mais acolhedora.


“Esse movimento dentro das escolas reforça a necessidade de falarmos sobre o autismo, derrubando preconceitos e promovendo um ambiente mais inclusivo para todas as crianças”, destacou a coordenadora à frente de projetos de inclusão, Márcia Gonçalves.