Prefeitura reforça que crianças de seis meses a menos de um ano devem receber três doses; imunização desse público já integra Calendário Nacional de Vacinação
O inverno ainda não acabou. Por isso, é importante proteger-se contra doenças respiratórias. Uma delas é a covid. Para incentivar a população a proteger-se, a Prefeitura de Hortolândia passa a disponibilizar a vacina contra a enfermidade em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município, a partir desta segunda-feira (25/08).
De acordo com a enfermeira do Programa de Imunização municipal, Ana Paula Fernandes, até então a vacina era oferecida somente em algumas UBSs e em dias específicos.
“Decidimos ampliar a oferta da vacina por termos estoque de doses da vacina em quantidade suficiente. E também para estimular a população a imunizar-se contra a covid, pois a procura está baixa”, explica a enfermeira.
A vacinação é feita das 7h30 às 15h30. Ainda durante a semana, as salas de vacinação de cinco unidades funcionam em horário ampliado para possibilitar que a população possa se imunizar. As cincos UBSs cujas salas de vacinação ficam abertas em horário ampliado durante a semana são:
– UBS Amanda II: até às 17h30
– UBS Dom Bruno Gamberini: até às 17h30
– UBS Rosolém: até às 17h30
– UBS Santa Clara: até às 17h30
– UBS Figueiras: até às 18h30
A vacina é para adultos de grupos prioritários, crianças menores de cinco anos e crianças de 5 a 11 anos somente com comorbidades.
Outro importante lembrete que a enfermeira reforça é que crianças de seis meses a menos de um ano de idade também devem ser imunizadas contra a covid. Crianças dessa faixa etária devem receber três doses:
– 1ª dose aos seis meses
– 2ª dose aos sete meses
– 3ª dose aos nove meses
A imunização contra a covid para crianças dessa faixa etária passou a integrar o Calendário Nacional de Vacinação desde o ano passado. Em razão disso, a enfermeira salienta que o município precisa atingir a meta de cobertura vacinal, que é de 90%.
SRAG
Quem não está vacinado contra a covid também corre o risco de ser acometido pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A enfermeira Ana Paula Fernandes explica que a covid pode levar a SRAG, que é uma condição respiratória severa. Dependendo do caso, o paciente com SRAG precisa ser internado em hospital. A SRAG pode ainda levar a óbito.
